Todos já se desapegaram de algo, alguma roupa, objeto, utensílio, alguma mania, gíria, costume, até mesmo de amores e amizades, o processo sempre foi dolorido, abrir mão, deixar definitivamente, era considerado algum tipo de atitude drástica.
Porém, se observarmos atualmente, o desapego se tornou extremamente comum, instantâneo, ainda mais quando se trata de relações pessoais, em todos os períodos da vida, como se nada fosse bom o bastante para a satisfação própria.
Não quero generalizar, pois sei que desapegar em alguns casos, é necessário e bom, como por exemplo, fazer doações para quem precisa; todavia reflito: Será que não estamos desistindo rápido demais?
As relações estão se tornando superficiais, já são criadas para um curto prazo, ou até a finalidade dos interesses. Acredito que todos nós deveríamos observar mais atentamente, o que devemos de fato desapegar, e no que devemos insistir um pouco mais...